O vento sopra a madrugada e seus
minutos eternos... um só, esse pensamento de nulidade; frutos escuros da
noite...
Navios distantes.
Contemplação de estrelas mortas.
E a tempestade chega...ocultos
segredos da noite...
Silenciosas canoas ópticas à
deriva nas águas da chuva. Silêncio eterno. Minutos geram horas na
eternidade... Estrelas têm um brilho antigo...
Trovões ecoam na rua deserta,
deuses despertam... os deuses e suas canções de ninar crianças divinas e
alegres... Mães dobram-se sobre o berço dos recém-nascidos e a tempestade
cessa... A noite prossegue. Cães ladram na distância, que é um ponto qualquer,
que se perde na madrugada que o vento assola... Os minutos são eternos... os
minutos e sua nulidade...
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