A matéria, densa. O colo, a mãe,
a terra. Um minuto ínfimo de descanso no seio do chão, a terra; a terra que nos
cobre. Breve contentamento. Silencio minha morte no teu ventre. Augusta
candura. Desespero. Colo. Mãe. Terra de outros seres. As mulheres têm asas, mas,
no seu vôo baixo se perdem. A pátria. Hoje o colo materno desfolha sua doçura.
Breve açúcar de tinta branca.
Etéreo berço. Mãe, me ame até a
morte e nesse tempo hostil, ainda, me ame sem termo. A terra das lembranças
todas. Ventura. Fiz-me de terra, enfim vejo...a terra padece.
[...] sede. O desespero da sede.
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